quinta-feira, 30 de junho de 2011

Despertar da Primavera.






fotos do espetáculo estréia. anthropos Cia de Teatro.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Adeus Filamento.


Adeus filamento

por motonline |

E falando em enrolar, foi assim, enrolando, que o Sr. Thomas Edson, dentre tantas outras traquitanas, inventou a “lâmpada”.

Temos que aplaudir a genialidade desse sujeito, contemporâneo de Tesla, Bell e outras grandes figuras. Mas isso foi no ocaso do séc XIX, aurora do XX, e a lâmpada de filamento ainda está aí, firme e forte.

A lâmpada de filamento é um dispositivo excelente para produzir calor e um pouco de luz. Pois na verdade o que acontece na lâmpada é um curto-circuito bem comportado. Olhe bem o fiozinho enrolado lá da lâmpada. Ele, ligado a uma carga, cria uma enorme resistência e como lá dentro da lâmpada não há oxigénio, a coisa toda não pega fogo, mas apenas brilha. Essa é uma explicação rápida e superficial para introduzir o assunto.

Clamarão os tuna dores e enfeitadores: Mas têm os faróis de Xénon!!!

Sim, como direi … o princípio é quase o mesmo, oras bolas! É queima! Acontece que na tal lâmpada de Xénon há Xenônio. Ôpa! Fugiu da aula de química? Azar o seu!

Só pra relembrar, lá no canto direito da tabela periódica há uma fileira de gases nobres, que possuem as órbitas externas de elétrons completinhas, ninguém entra e ninguém sai. Argônio, hélio, neônio, xenônio e outros. É claro que é possível estabilizar outros elementos que tem apenas sete (ou menos) elétrons na última órbita, como é o caso do flúor. Basta meter mais um (ou mais) elétrons lá e temos, por exemplo, um halogênio. Sacaram a semelhança das palavras? Lembraram de alguns tipos de lâmpadas? A ideia era essa … e gases nobres não são aqueles que o sujeito lança no ar quando se empanturra de tranqueiras. Isso são gases S.Nob. Sine Nobili … sem nobreza, como um bom churrasco na laje.

Então, para acender toda essa turma é necessária uma energia considerável. Seja para por fogo num gás ou para por fogo num filamento. Pensando bem é uma tosquice antiquada e gastona.

Mas eis que surge o led. Tá na boca do povo, ou seja, todo mundo fala, mas ninguém sabe direito o que é.

Enquanto os botocudos tamborilavam a bossa-nova na década de 50, as primeiras experiências com o alumínio / arsenieto de gálio (não é nome de comida) eram realizadas por Rubin Braunstein nos laboratório da RCA, ou Radio Corporation of America, em 1955. O Sr. Rubin reparou que esse elemento tinha o hábito de emitir luz infravermelha. Pois bem, a Texas Instruments, em 1962, com os Srs. Bob Biard e Gary Pittman, deram seqüência as recentes descobertas e conseguiram efetivamente emitir luz infravermelha, surgindo assim o primeiro diodo de luz infravermelha. Claro, os parceiros patentearam o treco. E ainda em 1962, a General Eletric, através de seu cientista Nick Holonyak, desenvolveram o primeiro Led com luz visível no espectro sensível ao olho humano. Ou seja, essa coisa vem de longe.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Despertar da Primavera.








Direção: Constantino Isidoro
Assistente de Direção: Robson Parente
Texto: Hugo Zorzette
Preparação de Corpo: Luciana Caetano.
Produção: Raquel Bittencourt
Coordenador de Palco: Diogo
Projeto de Luz: júnior Oliveira


Temporada Despertar da Primavera.

28, 29 e 30 de Junho/2011 - 15 e 20 horas - Teatro Pyguá

01 de julho/2011 - 15 horas - Teatro Pyguá

02 de julho/2011 - 20 horas - Teatro Pyguá

11 e 12 de Agosto/2011 - Teatro Goiânia Ouro

30 de Agosto/2011 - 16 horas - Planaltina-DF

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Projeto Bastidores - 2010












Projeto de Formação de profissionais nas áreas de Iluminação cênica, sonoplastia, cenografia e cenotécnia. duração de 4 meses.

Envelopes - Cia de Teatro Nú Escuro-





Envelopes

RELEASE

O espetáculo conta a história de um carteiro, que no dia do seu aniversário de 40 anos, durante sua jornada de trabalho, recebe uma única e "estranha" tarefa: entregar uma carta. Curiosamente, o destinatário, uma mulher chamada Maria Morena, vive no bairro onde Lopes nasceu. Na tentativa de realizar essa entrega nada comum, é que o bravo trabalhador se depara com histórias de um passado ainda vivo em sua mente. Pessoas amigas, cujas vidas foram transformadas pelo tempo e pelo mundo, mas que ainda o reconheciam. Uma história sobre cidadãos comuns, sobre um homem, sobre seus sonhos, ou delírios. Sobre nós mesmos e sobre o cotidiano, marcado em nós por encontros, desencontros, passagens, realizações e frustações. Com este roteiro, além de discutir questões relacionadas o homem urbano

Envelopes é o nome do novo espetáculo da Cia de Teatro Nu Escuro. Com este novo trabalho, a Nu Escuro, reconhecido por uma obra popular de encenações cômicas em praças e ruas das cidades, se afasta periodicamente desse universo para penetrar em um mundo de bonecos: seres feitos de pano, de madeira, de machê, de gesso, que tomam posse da cena e se tornam suas personagens...

FICHA TÉNICA

Direção: Izabela Nascente
Assistente de Direção: Hélio Fróes
Produção: Milena Jezenka
Assistente de Produção: Lázaro Tuim
Manipuladores: Abílio Carrascal, Adriana Brito, Hélio Fróes, Izabela Nascente, Lázaro Tuim e Marcos Marrom.

Concepção dos Bonecos: Izabela Nascente
Confecção de bonecos: Izabela Nascente, Marcos Lotufo, Marcos Marrom, Renata Faria e Rita Alves.

Cenógrafa: Rô Cerqueira
Cenotecnia: Enoch Moya
Iluminação: Junior de Oliveira
Sonoplastia: Marcone Henrique
Figurino: Mara Nunes e Eliana Santos
Edição de Sonoplastia: Marcone Henrique
Contra regra: Bruno Garajau
Programação Visual: Fábio Franco
Assessoria de Imprensa: Ana Paula Mota
Texto e Dramaturgia: Hélio Fróes e Abílio Carrascal
Argumento: Cia de Teatro Nu Escuro
Musica Original: Testemunha Ocular (Claudim e Lethal)
Vozes: Abílio Carrascal, Adriana Brito, Carlos Nascente, Hélio Fróes, Izabela Nascente, Lázaro Tuim, Marcos Lotufo, Mckeidy Lisita, Milena Jezenka, Rita Alves, Rodrigo Cunha, Rosa Nazareth, Valéria Vieira.

Fotografias do espetáculo: Rubens Cerqueira
Fotografia Slides: Lazaro Tuim, Milena Jezenka e Rô Cerqueira.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

ESPETÁCULO DESTERRO - COM RITA ALVES. PROJETO DE LUZ - TEATRO GOIÂNIA OURO.




Despertar da Primavera


Olá!!!

Conto com a sua imprescindível presença e é claro com sua divulgação!!!

beijos







ANTHROPOS COMPANHIA DE ARTE

ABRE TEMPORADA EM GOIÁS



“Despertar da Primavera” um espetáculo que coloca em cena a beleza,

os conflitos e os sonhos da juventude.







TEMPORADA DE ESTRÉIA



Goiânia

Teatro Pyguá - - Centro Cultural Martim Cererê

28 a 30 de Junho - 15 e 20 horas

01 de Julho - as 15 horas

02 de Julho - as 20 horas

Projeto de luz para o Espetáculo " A Mais Forte - Direção Deusimar Gonzaga "- teste no Wysiwyg








A MAIS FORTE

Célia Maria Ribeiro

Neste final de semana fui ao teatro assistir “A mais forte”, peça de August Strindberb, dirigida por Deusimar Gonzaga. Sempre considerei Deusimar um bom diretor, mas nesse trabalho ele conseguiu surpreender e muito. Sua direção está muito boa. Uma leitura psicológica e existencial à altura do texto deste grande autor.
As atrizes Joana Peixoto e Rita Alves estiveram muito bem, com uma carga dramática tocante e na medida. Foi muito prazeroso ver o teatro goiano assim, tão sem ter que tirar o chapéu para ninguém. Claro que pode e deve melhorar. Claro que já vimos trabalhos melhores, mas sem dúvida este espetáculo é coisa de “gente grande”. Da direção ao cenário, iluminação, tudo foi muito bom de ser ver. Tocou-me o resultado profissional.
O cenário enxuto e sugestivo de Júlio Van nos permitiu viajar sem prestar muita atenção no lugar onde se localiza aquela estação de trem. Ela, a estação, como as personagens, insinua uma época, possíveis lugares, mas muito mais importante que isto é o texto tão bem apresentado por Joana e Rita. Junior Oliveira, responsável pela iluminação, enriqueceu as sutilezas e a força dramática que ora uma ou outra atriz representava, num monólogo/diálogo singular. Mais uma vez, parabéns à direção do espetáculo ao colocar as duas atrizes representando um monólogo e, principalmente, quando uma adivinha o que a outra vai falar e fala enquanto a outra atriz dubla sua própria fala. Isto foi uma sensível e inteligente forma de nos permitir ver que o outro é nosso espelho o tempo todo. Por isto até arriscaria a dizer que a peça é sim um monólogo e não um monólogo/diálogo, mesmo quando fala uma ou a outra. Afinal, não estamos, não estivemos, sempre monologando na vida?
Mas gostaria de falar um pouco mais de Joana que me impressionou demais com sua inteireza entre corpo e alma. Ela, atriz pequenina, parecia ainda menor, pelo corpo levemente encurvado como são os corpos das esposas daquela época (que época?), do tipo que abre mão da profissão pelo marido. No entanto, quando assumia o papel da amante, ela crescia fisicamente, particularmente quando colocava a echarpe sobre os ombros. Crescia como, me lembro agora, crescia a personagem Viviane nas Brumas de Avalon. Cresceu também ao se despedir.
Mas quero falar do texto que me impressionou sempre. Sim, é um texto que impressiona. Será que tem a ver com impressionismo Deusimar?
O texto é muito bom e tocou-me além do que eu poderia supor, mesmo que já desconfiasse quando saí de casa rumo ao teatro. Tocou-me como tem me tocado todo trabalho teatral que tenho assistido nos últimos tempos. Não importa o gênero. Foi assim com Hamlet, A loba de Ray Ban, As centenárias ou a Eu, Clarice. Tenho me emocionado demais é com o teatro. Mas com “A mais forte” a emoção foi diferenciada. Participei da primeira montagem, há mais de dez anos atrás. Isto me levou a outras reflexões além da própria peça.
Sempre gostei do teatro e até fiz alguns trabalhos nesta área e o sonho de assumir este ofício de forma sistemática vive me rondando, mas ultimamente isto tem sido mais forte. Escrevendo este texto, que deveria ser só algumas impressões acerca deste espetáculo, me vejo olhando para mim mesma. Se antes eu me emocionava em comédias ou dramas, era por sentir o amor e o sonho daqueles que fazem deste ofício tão trabalhoso, a razão maior de suas vidas. Na “mais forte”, chorei copiosamente após a apresentação. Vim chorando até em casa. Chorei pela beleza do texto, pela montagem tocante, intrigante, pela evolução do teatro goiano, pelo significado social do teatro, mas principalmente porque esta peça é emblemática para mim.
Participei de sua primeira montagem feita por Deusimar. E ao assisti-la agora senti que traí meu sonho e meu amor pelo teatro. Compreendi então que tenho chorado por ter abandonado o sonho e o amor maior desta vida. Quem sabe até de outras.
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1. Célia Maria Ribeiro é socióloga, mestre em Ciências Sociais, especialista em Psicologia Transpessoal e professora aposentada da Universidade Federal de Goiás, onde atuou por vários anos como consultora interna de Desenvolvimento Humano (cmribeiro@cultura.com.br)