terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Energia Eletrica para A Iluminação




Comparando com a época que a iluminação artificial começou a ser utilizada até os dias atuais, muita coisa mudou. Foi constatada uma enorme evolução na indústria da iluminação no séc. XX. A primeira lâmpada comercial criada por Thomas Edison, aos poucos foi tomando posição na vida das pessoas da época.
Houve resistência à novidade, pois já era comum o uso de lampiões a gases e vapores em residências pois acreditava-se que estes eram suficientes e atendiam as necessidades do mundo. E ao contrario do que se pensava já havia no fim XIX um sistema de iluminação publica: as Lâmpadas de Arco, que eram compostas por dois eletrodos de carvão por onde passava uma descarga elétrica que produzia uma luz intensa e branca. Esta lâmpada era também muito utilizada em navios para auxiliar na navegação. Contudo o grande problema desta lâmpada era a grande quantidade de luz produzida, o que inviabilizava sua instalação em ambientes residenciais e comerciais.
Portanto a primeira lâmpada disponível para uso residencial foi a de Thomas Edison, que produzia uma luz amarelada e fraca como a de uma vela, foi considerada a primeira lâmpada comercial viável.

No Séc. XX toda a movimentação de transformação da linguagem teatral a partir da revitalização da teatralidade, gerou uma permanente busca por inovações no fazer teatral, aperfeiçoamento da magia e ilusão da cena, a construção imagética do espetáculo. E a iluminação aliou-se a cenografia para povoar o espaço cênico.

Na Europa da virada industrial, onde as cidades e seus teatros foram transformados pela luz elétrica, e onde artistas do final do século passado haviam acompanhado toda esta evolução, e que trabalhavam nos importantes centros Europeus, viram de perto toda a potencialidade desta chama revolucionaria que entrava para o palco como um divisor de águas.
A lâmpada elétrica de alta potencia (1000wats) introduzida em 1930, aliada as lei da física óptica com lentes de vidro fez nascer equipamentos altamente sofisticados para a época, enormes mudanças aconteceram, os cenários reais comuns em apresentações nos palácios e jardins foram substituídos por outros especialmente construídos para a cena, o palco foi inundado por magia, truques e recursos ilusionistas surpreendentes que excitaram a imaginação das pessoas que assistiam os espetáculos.
O desenho de luz cênico com sua capacidade de atmosferizar, marcar, isolar, recortar, criar forma e volume ao ator e a cenografia, faz desenvolver a tecnologia operacional da iluminação cênica. A iluminação torna-se parceria ideal para movimentar a cena, dar ritmo aos elementos visuais do espetáculo.

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